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Larva

Larva
me desculpe mamãe(eu não sou o que você quer)

Lixo

Lixo
Você tem orgulho disso mamãe? (verme sangrento) sou seu filho querido...(a porra do monte de bosta)...o rato infectado...(foda-se)deixe-me apodrecer

Sou uma bosta

Sou uma bosta
Caí no buraco da desgraça...Mãe eu te odeio...Voce é tão vagabunda...Voce me matou...(vadia desqualificada)...eu vou...vou dividir meus demônios com você...(eu estou perturbado)...e estou sangrando...(sou uma bosta)...grito com vontade...cresci com marcas na cabeça...(é fácil abrir as pernas mamãe?)...insignificante...Prostituta você é...Fodendo com os seus buracos...Sou seu filho destruído...(com ódio nos olhos...)...mamãe querida(meu verme sangrento)...você não vê isso?...você não vê esse garoto?...você não vê porra nenhuma...você não pode chupá-lo?...mamãe....querida PUTA....(líquido dos meus tumores)......FODA-SE COM SUA FÉ E SUAS DORES...EMPURRE ESTA PORRA DE BOSTA PARA DENTRO.....ESTOU MORTO EM VOCE

mascara de vômito

mascara de vômito
minha ânsia...meu prazer....

Tolo insignificante

Tolo insignificante
Aos olhos do pai...a tortura e a desonra...morando em seu interior...

Blind (Máscara, viseira para animal)

Blind (Máscara, viseira para animal)
Coceira insuportável... Eu cortei as minhas feridas... Dor sobre dor.... Pontos que ligam se soltam. Eu sou o que você vê? Hospitalidade gentil... Palavras fracas.... Eu estou me salvando... Eu estou me matando ... Cada vez mais forte Cada vez mais fraco. Eu fiz o que todos mandaram. (Coitadinho de mim) Pobre animal... Sacrifico minhas lembranças em busca de uma palavra... Hoje eu acordei e não me vi... Palmas e palmas... A vida me deixou a dor....

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Espremendo

Ainda apertam em munha cabeça.
Não há um caminho para escolher(somos o que queremos)
(Insistindo em espremer)
Leve para quebrar..
Eu sei o que me faz assim, e deixo apertar lá no fundo onde não posso me soltar.
Escrevo nas folhas para voarem.
Esse é o meu momento(E o meu sustento)
E na força do silencio é onde lamento.
Agora posso mentir para natureza quando resolver cortar a raiz.
Eu sinto os meus olhos mortos...
Depois da palideza a pele rejeita o toque.
A voz fria no ar...
Cenários no chao desmanchando as cenas...
O que eu odeio é triste, mas o desenho é real
(E está vivo)
Sobre as minhas mãos.
Rompi o sorriso e estou sofrendo sem platéia.
(E do fim)
Rejeitando o que me corta...
Acabando o sangue.
Nos sonhos eu o vi escorrerndo.
Mas a noite parece dia e não quero adormecer na minha fraqueza ouvindo a respiração falhar.
Escolhi nas incertezas a dúvida mais escura.
Dispenso remédio..
É incontrolável)Minha doença não tem cura)
Resolvi apertar para morrer.
Mas é cedo, o corpo ainda está quente.
O que vou fazer depois?
Somos o que queremos
(Onsistindo em espremer)
Molestando...
Espremendo sem perceber.
Mentira bem interpretada..
Alma pendurada no espelho da confusão.
Arranhando bem profundo nas minhas frases sem emoção.
Apagando as pegadas com os próprios pés sem direção...
Somos o que queremos.(ERRANDO E MACHUCANDO)
Esmagando até o fim.
Esnobando...
Sempre quando acaba esnobando.
E afundamos quando decidimos.
Presenciando...
Esperando do tumor o líquido secar.

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