Minha musica no youtube

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Larva

Larva
me desculpe mamãe(eu não sou o que você quer)

Lixo

Lixo
Você tem orgulho disso mamãe? (verme sangrento) sou seu filho querido...(a porra do monte de bosta)...o rato infectado...(foda-se)deixe-me apodrecer

Sou uma bosta

Sou uma bosta
Caí no buraco da desgraça...Mãe eu te odeio...Voce é tão vagabunda...Voce me matou...(vadia desqualificada)...eu vou...vou dividir meus demônios com você...(eu estou perturbado)...e estou sangrando...(sou uma bosta)...grito com vontade...cresci com marcas na cabeça...(é fácil abrir as pernas mamãe?)...insignificante...Prostituta você é...Fodendo com os seus buracos...Sou seu filho destruído...(com ódio nos olhos...)...mamãe querida(meu verme sangrento)...você não vê isso?...você não vê esse garoto?...você não vê porra nenhuma...você não pode chupá-lo?...mamãe....querida PUTA....(líquido dos meus tumores)......FODA-SE COM SUA FÉ E SUAS DORES...EMPURRE ESTA PORRA DE BOSTA PARA DENTRO.....ESTOU MORTO EM VOCE

mascara de vômito

mascara de vômito
minha ânsia...meu prazer....

Tolo insignificante

Tolo insignificante
Aos olhos do pai...a tortura e a desonra...morando em seu interior...

Blind (Máscara, viseira para animal)

Blind (Máscara, viseira para animal)
Coceira insuportável... Eu cortei as minhas feridas... Dor sobre dor.... Pontos que ligam se soltam. Eu sou o que você vê? Hospitalidade gentil... Palavras fracas.... Eu estou me salvando... Eu estou me matando ... Cada vez mais forte Cada vez mais fraco. Eu fiz o que todos mandaram. (Coitadinho de mim) Pobre animal... Sacrifico minhas lembranças em busca de uma palavra... Hoje eu acordei e não me vi... Palmas e palmas... A vida me deixou a dor....

domingo, 21 de março de 2010

Merda

Olha quem está chegando...
Cheio de mordidas no rosto.
Patético como sempre.
O anti-social escuro...
Com as sombras que o tampam, fazendo-o sangrar.
(Um verme perturbado)
Suicídio corre em suas veias,
Como os espinhos que furam os olhos...
Agora soltem esta porra de caixão(ele é meu)
Vejo o sarcasmo em seu rosto
(Animal como eu)
Você gosta de carne?
FILHO DA PUTA....
Esta é a frase de um louco sem valor.
Bosta no cesto de lixo.
Merda nos olhos...
Olhe quem está crescendo...
O CACHORRO FAMINTO....
Olhando entre as grades, rosnando sem parar.
Sou uma larva que come o próprio corpo....
SOU O RATO QUE TODOS PISAM...
REMOENDO AS MINHAS LOMBRIGAS.

domingo, 14 de março de 2010

Asas enterradas

Nos buracos eu me atiro.
No sangue me contamino.
Estou com sono....
Nos túmulos eu descanso com o calor das cinzas.
O corpo deitado, em cima das asas enterradas.
Envolvendo-me num abraço, perto de minhas lembranças...
Curando ou deixando sangrar.
Meu sorriso é minha tristeza.
Óh! Eu estou vivo
Morando no meu desenho, sem a borracha para apagar.
Mas existem maneiras de escrever...
(O corpo não é um livro)
Abrindo a dor.
O passado é vivido, passando a minha vergonha.
No suor eu deixo mágua...
Minha base é minha queda.
As nuvens cinzentas e suas razões.
A pele queimada...
(Não há emoção?)
Derreteu-se a perfeição.
Nos olhos frios , o tédio.
Ao som das arvores, o receio....
O jardim não é mais verde.
(Impurezas da alma)
PENDURADAS EM MINHAS MÃOS

Paredes fracas

Esmago-me nestas paredes fracas.
Rachando em volta...
Pobre armário sujo.
Palavras no rosto...
Estou junto novamente, inteiramente sozinho.
(Longe de mim)
Livremente sem tampa.
Afundando na lama do fracasso.
Que horas são?
Brincando com a paciência.
Com essas tabuas eu crio estacas para os pulsos.
Andando descalço...o pé agradece.
Vidros manchados por minhas mãos.
Agora os dedos estão separados.
Tijolo e areia...
Um fio que corta o pano.
Base forte negativamentesustentando.
Vá de uma vez.
Eu senti ela romper...
Parede fraca...
Eu sofro.
Pobre casa sem porta.
(Rosto desfigurado)
Vá embora e apague a luz.

terça-feira, 9 de março de 2010

Piano velho

Vozes mortas...
É fácil entender.
Relembrar os muros que caíram...
Nesse piano velho faço idéias.
Eu tentei gritar (a voz ignorou)
O banco quebrou...
Idéias enfraquecendo ao som das teclas.
(Os contornos me sercam)
E eu sei que a noite oculta valores.
Preso às memórias, desisti e desabei.
Nessas vozes mortas me apeguei.
Apagaram as velas onde queimava os meus dedos.
Pobre piano velho, envelhecendo as minhas palavras..
Empoeirando a minha vida.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Rachaduras

Enxuguei o sangue,
Recesso abstrato.
Carne sobre carne.
Obscuro, arrogante.
Virei as costas e cai.
(Alucinações confusas)
Esse remorso repugnante.
Olho em carne em viva.
Dentes manchados.
Mente desfalecida.
(Satisfeitos?)
Sonhos doces,
Palavras azedas,
Boca rachada...
Enxuguei o sangue,
Mas estou sangrando,
Segurando bem em cima.
(Apertando machucando)
(Rachaduras)
Não as vi.
(Apertando machucando)
Agora este crucifixo rasgando a pele.
(Não adianta)
Essas frases profundas em minha carne,
Receio abrangente.
Enxuguei o sangue,
Mas estou sangrando,
Apertando bem em cima,
Afundando embaixo ...
As paredes sufocando,
O chão incomodando,
Afundando e morrendo.
Eu sangro por medo...
Eu sangro por dentro.

Intrépidos

Desânimo repugnante,
Reminiscência ilustrativa.
Tente resolver
(Venha comigo)
Essa é a verdadeira história,
Viajando nas palavras de um indeciso.
Escuridão ou aprisionamento?
Dúvidas de um excêntrico ilusionista.
Inexpressível, inexeqüível.
Este é meu caminho.
Pregos...
Buracos...
(Não tenha dúvidas)
Alfinete os pés...
O começo é confuso.
As regras nunca são aceitas.
Desvio de conduta.
(Novas vozes)
Inexplicáveis...
Atentar, enlouquecer,
Permanecer, escorrer,
Perfurar, suceder,
Implorar, atentar,
Enlouquecer.
Essa luz violenta...
Todas as promessas.
(Desmatamento)
Seja como eu...
Como eu seja eu...
Seja eu como você...
Sejam nós como todos...
Sejam todos como nós...
Melífluos subordinados,
Intrépidos, surreais,
Medíocres risíveis,
Patéticos anormais.