Cansei de estender as mãos para o vazio.
Tentei novamente nos corredores apertados da vida(sobreviver)
E no chão eu me joguei..
Não há o antes...não terá o depois.
Tudo porque eu criei o que não pude sustentar.
(E carreguei o arrependimento na memória)
Agora eu posso deixar de respirar..
Agora eu posso deixar de acreditar.
(não em ilusões, mas em felicidade)
Eu posso me locomover até a porta (e não querer abri-la)
Porque eu nunca fui o forte o bastante para dizer que sou inteiramente quebrado.
Eu posso expressar, eu posso chorar.
(Mas não posso viver)
Porque sou tolo de mais para fingir.
Porque eu nunca fui perfeito e sempre soube.
Agora eu posso deixar de amar...
Agora eu posso deixar de ver.
Porque sangue do meu sangue me sujou..
Mas eu não me reprimo...
Porque mesmo sendo indiferente eu sempre soube disprezar.
E estou isolado....
Porque sempre me afastaram.
(Uma criança é inocente, tão boba para ouvir)
Ontem estava ferido...
Hoje estou sangrando...
Porque todos me cortaram(mas ensinaram)
Ensinaram a me esconder da luz....a me esconder da imperfeição do mundo.
E silenciar quando eu olhar um corpo em meu corpo despedaçar.
Agora eu posso sonhar?
Nestes caminhos de fé... Afogo-me na ironia de suas preces...
Minha musica no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=sT9peeVg3ZA
Larva
Lixo
Sou uma bosta
mascara de vômito
Tolo insignificante
Blind (Máscara, viseira para animal)
sábado, 1 de maio de 2010
Poços mais profundos
E quando a chuva passar eu quero escorrer.
Para poder derramar os erros que eu criei.
E no tempo parar para crescer.
Sem se lembrar das marcas que ele pode suceder.
Nos poços mais profundos quero me esconder.
Para poder me achar quando eu merecer.
E uma lágrima cair quando eu perder.
Na face mais seca que um ser pode ter.
E quando o vento chegar quero me acolher.
Sem querer me afastar, sem querer correr.
Silenciar no pôr-do-sol ao escurecer.
Desfalecer no meu livro sem querer morrer.
E nos poços mais profundos vou adoecer...
(Para aprender a escrever)
Para poder derramar os erros que eu criei.
E no tempo parar para crescer.
Sem se lembrar das marcas que ele pode suceder.
Nos poços mais profundos quero me esconder.
Para poder me achar quando eu merecer.
E uma lágrima cair quando eu perder.
Na face mais seca que um ser pode ter.
E quando o vento chegar quero me acolher.
Sem querer me afastar, sem querer correr.
Silenciar no pôr-do-sol ao escurecer.
Desfalecer no meu livro sem querer morrer.
E nos poços mais profundos vou adoecer...
(Para aprender a escrever)
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