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Larva

Larva
me desculpe mamãe(eu não sou o que você quer)

Lixo

Lixo
Você tem orgulho disso mamãe? (verme sangrento) sou seu filho querido...(a porra do monte de bosta)...o rato infectado...(foda-se)deixe-me apodrecer

Sou uma bosta

Sou uma bosta
Caí no buraco da desgraça...Mãe eu te odeio...Voce é tão vagabunda...Voce me matou...(vadia desqualificada)...eu vou...vou dividir meus demônios com você...(eu estou perturbado)...e estou sangrando...(sou uma bosta)...grito com vontade...cresci com marcas na cabeça...(é fácil abrir as pernas mamãe?)...insignificante...Prostituta você é...Fodendo com os seus buracos...Sou seu filho destruído...(com ódio nos olhos...)...mamãe querida(meu verme sangrento)...você não vê isso?...você não vê esse garoto?...você não vê porra nenhuma...você não pode chupá-lo?...mamãe....querida PUTA....(líquido dos meus tumores)......FODA-SE COM SUA FÉ E SUAS DORES...EMPURRE ESTA PORRA DE BOSTA PARA DENTRO.....ESTOU MORTO EM VOCE

mascara de vômito

mascara de vômito
minha ânsia...meu prazer....

Tolo insignificante

Tolo insignificante
Aos olhos do pai...a tortura e a desonra...morando em seu interior...

Blind (Máscara, viseira para animal)

Blind (Máscara, viseira para animal)
Coceira insuportável... Eu cortei as minhas feridas... Dor sobre dor.... Pontos que ligam se soltam. Eu sou o que você vê? Hospitalidade gentil... Palavras fracas.... Eu estou me salvando... Eu estou me matando ... Cada vez mais forte Cada vez mais fraco. Eu fiz o que todos mandaram. (Coitadinho de mim) Pobre animal... Sacrifico minhas lembranças em busca de uma palavra... Hoje eu acordei e não me vi... Palmas e palmas... A vida me deixou a dor....

domingo, 14 de março de 2010

Asas enterradas

Nos buracos eu me atiro.
No sangue me contamino.
Estou com sono....
Nos túmulos eu descanso com o calor das cinzas.
O corpo deitado, em cima das asas enterradas.
Envolvendo-me num abraço, perto de minhas lembranças...
Curando ou deixando sangrar.
Meu sorriso é minha tristeza.
Óh! Eu estou vivo
Morando no meu desenho, sem a borracha para apagar.
Mas existem maneiras de escrever...
(O corpo não é um livro)
Abrindo a dor.
O passado é vivido, passando a minha vergonha.
No suor eu deixo mágua...
Minha base é minha queda.
As nuvens cinzentas e suas razões.
A pele queimada...
(Não há emoção?)
Derreteu-se a perfeição.
Nos olhos frios , o tédio.
Ao som das arvores, o receio....
O jardim não é mais verde.
(Impurezas da alma)
PENDURADAS EM MINHAS MÃOS

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